6o1520
Além dos mais de 20 imunizantes que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece nas unidades básicas de todo o Brasil, algumas pessoas mais vulneráveis a infecções têm direito a receber outras vacinas ou versões diferenciadas, oferecidas nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie).Nem todo mundo, no entanto, conhece o serviço, alerta a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Mônica Levi
"Os endocrinologistas têm que saber que aquele paciente diabético tem direito a uma série de vacinas que não têm na rotina e que eles são mais vulneráveis a essas doenças... Assim como os pacientes com cardiopatias crônicas, os pneumopatas crônicos, pacientes em tratamento oncológico. Infelizmente, é um desconhecimento não só da população, como também dos profissionais de saúde."
O jornalista Rodrigo Farhad recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 há dois anos, e sempre se preocupou em manter a carteira de vacinação em dia, mas nunca foi orientado a fazer alguma vacinação especial por causa da sua condição:
"Na época da pandemia, eu me lembro de acompanhar o meu filho, que também tinha diabetes, à vacinação e que ele foi um dos primeiros públicos a serem vacinados contra a covi-19 em razão da comorbidade. Mas não me lembro desse aconselhamento, de que ele deveria tomar outras vacinas. E no meu caso, ninguém nunca me aconselhou nem a procurar um posto de saúde para verificar se a minha vacinação normal está em dia"
De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, além de tomar as vacinas previstas no calendário básico, pessoas com diabetes devem sempre se proteger contra a influenza e receber a vacina pneumocóccica 23, que oferece proteção contra 23 tipos de bactérias pneumococo, que causam infecções nos pulmões, ouvidos e também sepse e meningite.
Essa vacina só está disponível nos Cries e também é recomendada para pessoas com doenças como asma grave, cardiopatias crônicas, doença neurológica crônica incapacitante ou fibrose cística, que vivem com HIV ou em tratamento de câncer, entre outras situações. Já o público em geral têm à sua disposição a vacina pneumo-10, que protege contra os dez tipos mais prevalentes.
Mônica Levi explica porque há essa diferenciação. "Qualquer infecção pode causar uma descompensação da doença de base, levando ao descontrole da diabetes, da asma grave. Além disso, alguém com a imunidade muito baixa, seja por um transplante, seja por uma quimioterapia, ou uma doença autoimune, muitas vezes essas pessoas não morrem da doença em si, mas de uma infecção secundária. Então, é muito importante levar em consideração o risco de as infecções serem mais graves e a taxa de óbito mais elevada".
Outro público importante dos Cries são os bebês prematuros. A assistente social Yngrid Antunes, mãe de duas crianças nascidas com prematuridade extrema, foi informada sobre o serviço na Clínica da Família do bairro onde mora. No Crie que fica dentro da sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, os gêmeos Ísis e Lucas, hoje com 3 anos, receberam oito vacinas.
"O atendimento foi muito bom e muito rápido. Eles aram por uma consulta com a imunologista e ela me explicou como seriam as doses para eles. O trabalho fez grande diferença, porque como eles são prematuros, a atenção e o cuidado têm que ser redobrado. E lá eles tomaram uma dose específica para o peso deles".
Prematuros como Ísis e Lucas também precisam receber uma dose especial das vacinas que protegem contra difteria, tétano, coqueluche, meningite por haemophilus, hepatite e poliomielite, com um componente acelular, o que não é necessário para as crianças nascidas no tempo normal e que não têm outros riscos.
Os Cries também aplicam as imunoglobulinas - imunobiológicos que contêm anticorpos já prontos para agir contra um possível invasor de forma emergencial. Uma delas é a imuglobina antitetânica, istrada em recém-nascidos e pessoas imunodeficientes que têm risco de contágio pela doença, por exemplo. Já a imunoglobina anti-hepatite B também é voltada para vitimas de violência sexual, já que a doença pode ser transmitida por essa via.
Desde fevereiro deste ano, o Brasil conta com uma Rede de Imunobiológicos para Pessoas com Situações Especiais que ou a coordenar o trabalho dos Cries. O objetivo da rede é garantir que os imunobiológicos especiais estejam disponíveis para atender a população e promover treinamento sobre o serviço para todos os profissionais de saúde do SUS.
A Sociedade Brasileira de Imunizações edita uma publicação atualizada com recomendações vacinais para pacientes com condições de saúde especiais. Também está disponível no site do Ministério da Saúde a sexta edição do Manual dos Cries, com todos os critérios técnicos e orientações para a aplicação dos imunizantes.
]]>Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o Rio tem um panorama epidemiológico muito confortável da doença, porque tem 98% da população carioca vacinada.
“Precisamos manter essa cobertura. Também iniciamos a imunização em domicílio para pessoas acamadas, então, qualquer pessoa com doença que a impede de sair da cama pode ar sua equipe de saúde da família, por meio do site da prefeitura, e fazer o agendamento. Esperamos vacinar 200 mil pessoas com 70 anos ou mais na cidade do Rio de Janeiro”, disse Soranz.
O município do Rio já começou a vacinar os idosos residentes nas Instituições de Longa Permanência e idosos com 80 anos ou mais. A vacina está disponível nas 240 unidades de saúde da Atenção Primária (centros municipais de saúde e clínicas da família) e no Super Centro Carioca de Vacinação, unidades Botafogo (funcionamento de domingo a domingo, das 8h às 22h) e Campo Grande, que está localizado no ParkShoppingCampoGrande (funcionamento de domingo a domingo, de acordo com o horário do centro comercial).
Além do imunizante contra a covid-19, também é importante tomar as outras vacinas da temporada contra influenza, febre amarela e sarampo. A campanha da gripe está em curso, devido à sazonalidade da doença, e, no município do Rio, podem se vacinar todas as pessoas a partir dos seis meses de vida. Em relação ao sarampo e à febre amarela, há casos recentes em cidades e estados vizinhos e as vacinas estão disponíveis para quem nunca tenha tomado os imunizantes ou que atendam a outras condições que serão avaliadas pelo profissional de saúde.
]]>
Ao registrar em maio um recorde de internações por gripe em um só mês nos últimos três anos, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul reforça o alerta para a necessidade de vacinação. No foco estão as crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades, grupos comprovadamente mais vulneráveis à doença.
Dados da pasta contabilizam mais de 400 internações hospitalares com esse motivo somente nas duas primeiras semanas do mês. No ano ado, a cada cinco pessoas que foram internadas por problemas respiratórios em decorrência da gripe, quatro não haviam sido imunizadas contra os efeitos graves do vírus influenza, que podem ser fatais.
Nas semanas de 4 a 10 de maio e de 11 a 17 de maio (Semana 20), foram contabilizadas 208 internações a cada sete dias, configurando assim os dois picos do período. Os dados das semanas seguintes (18 a 24 de maio e 25 a 31) ainda são parciais, pois os registros consideram a data de início dos sintomas.
No total acumulado deste ano, já são 892 internações e 81 óbitos por complicações da gripe. No mesmo período de 2024, foram 1.067 internações e 123 mortes; e, em 2023, 772 internações e 94 óbitos.
Déficit de imunização
Um dos fatores que mais preocupam especialistas e autoridades é a baixa adesão à campanha de vacinação. Até essa quinta-feira (29), a cobertura na faixa etária dos 6 meses aos 6 anos incompletos era pouco superior a 24%, ao o que no segmento a partir dos 60 anos é de 43% e entre as grávidas mal a de 20%.
A média geral dos grupos no Estado é de 38,2%, superior à nacional (32,4%), mas ainda muito distante da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%. Em números absolutos, isso representa mais de 1,8 milhão de pessoas não vacinadas entre esses três públicos no Rio Grande do Sul.
Hospitalizações é obitos
De acordo com o governo gaúcho, a estatística de hospitalizações demonstra a importância do procedimento, que é seguro e eficaz contra quadro graves de gripo. Em 2024, 82% das pessoas internadas por esse motivo no Rio Grande do Sul não estavam vacinadas.
O impacto é ainda mais expressivo entre os públicos prioritários. No segmento de 6 meses a 6 anos incompletos, 90% dos hospitalizados não havia recebido a vacina. O índice foi de 73% entre os idosos. Já no grupo de 6 a 59 anos, em que os indivíduos com comorbidades também devem receber o fármaco, a proporção sobe para 91%.
Dentre os casos que evoluíram para óbito, o panorama é similar: no ano ado, 78% dos 288 casos fatais por influenza vitimaram não vacinados. No grupo das crianças de até 5 anos, nenhuma vacinada faleceu. Já entre a população de 6 a 59 anos, 93% das mortes foram entre não vacinados, enquanto nos idosos esse índice ficou em 72%.
Assim como neste ano, 2024 também registrou coberturas vacinais abaixo da meta: 55,5% em crianças, 52,5% em idosos, 36,6% em gestantes e 52,6% na média dos grupos prioritários.
Esse cruzamento é feito automaticamente pelos sistemas de notificação das doenças respiratórias (Sivep-Gripe) e da vacinação (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). Os dados de 2025 ainda não estão disponíveis.
(Marcello Campos)- O SUL
PUBLICIDADE:
As ações de combate à gripe aviária prosseguem em Montenegro, no Vale do Rio Caí. Na quinta-feira (29), as equipes do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) finalizaram a quinta vistoria em 19 propriedades rurais com criação de aves localizadas em um raio de três quilômetros da granja onde o vírus foi identificado, em 15 de maio.
As vistorias são de caráter preventivo e visam monitorar a sanidade das aves. Elas seguem o protocolo de vigilância estabelecido no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. Neste sábado (31), está prevista a terceira inspeção nas propriedades situadas em um raio de dez quilômetros em relação ao foco.
As quatro barreiras sanitárias implementadas na área seguem funcionando de forma ininterrupta, 24 horas por dia, com o objetivo de desinfectar cargas e de reforçar as orientações sobre os cuidados necessários para evitar a propagação da doença.
A Seapi também publicou uma nota técnica para reiterar a importância das medidas de biosseguridade nas granjas avícolas comerciais. A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da pasta, Ananda Kowalski, enfatiza que a adoção das medidas é uma responsabilidade de toda a cadeia produtiva, além de ser uma exigência legal.
A ocorrência de mortalidade igual ou superior a 10% das aves alojadas, em um período de até 72 horas, assim como o surgimento de sinais respiratórios, neurológicos ou digestivos, deve ser imediatamente notificada, reforçou Ananda.
Sobre a gripe aviária
A influenza aviária é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas que também pode infectar mamíferos, inclusive o ser humano. A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e por meio da água e de materiais contaminados.
O consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou adquiridos em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida dessa forma. Não há qualquer restrição nesse sentido.
O SUL
O Ministério da Agricultura confirmou, nesta quarta-feira, dia 28, um novo foco de gripe aviária de alta patogenicidade em Montenegro. O caso envolve uma ave silvestre da espécie João de Barro, sem impacto direto para a avicultura comercial local. Este é o segundo foco registrado na cidade.
Até o momento, o Brasil contabiliza 170 focos da doença: 166 em aves silvestres, três em animais de subsistência e um em granja comercial, também em Montenegro. Sete suspeitas seguem sob investigação, incluindo uma em uma granja de Anta Gorda.
Após o primeiro caso comercial em Montenegro, 24 países restringiram a importação de carne de frango brasileira. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo está em contato com os importadores para reduzir os embargos, ressaltando que, após o período de 28 dias de vazio sanitário, o objetivo é a liberação total das restrições.
Em audiência no Congresso, Fávaro pediu "paciência" e destacou que os protocolos sanitários bilaterais precisam ser respeitados. Segundo ele, a chancela da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que confirmou que o foco está a Montenegro, deve facilitar a reabertura dos mercados, especialmente com China e União Europeia.
O ministro informou ainda que a China demonstrou sinais positivos, solicitando informações apenas sobre frigoríficos do Rio Grande do Sul. Apesar dos impactos na balança comercial, Fávaro ressaltou que há 128 mercados abertos para a carne de frango brasileira, permitindo o redirecionamento das exportações.
PUBLICIDADE:
O levantamento, de acordo com a entidade, foi feito a partir de relatos de eventos adversos em escala publicados pela imprensa. “Revela a gravidade do desrespeito aos critérios mínimos de segurança necessários para que atividades desse tipo sejam realizadas”.
Um dos episódios recentes envolvendo mutirões de atendimento oftalmológico foi registrado em Campina Grande, no agreste da Paraíba, no dia 15 deste. Segundo o CBO, após injeções de medicações intraoculares, mais de 30 pacientes apresentaram infecção.“Eles estão sendo atendidos e tratados com cirurgias, mas há alto risco de perda visual”, informou o conselho.
>>Entidades médicas cobram regras sanitárias em mutirões de cirurgias
A CBO reforça a importância de que sejam observados os cuidados preconizados por autoridades sanitárias em todas as fases do processo de planejamento de um mutirão - desde a proposição até após a conclusão, monitorando eventuais efeitos adversos.
“Para a entidade, esse cuidado é fator determinante para que os atendimentos gerem os efeitos desejados sem expor os pacientes a riscos evitáveis.”
Problemas semelhantes ao registrado em Campina Grande foram notificados em diversos estados ao longo dos últimos anos. Em 2022, em Rondônia, um mutirão que realizou 140 cirurgias acabou resultando em 40 casos de infecção.
No Amapá, em 2023, de 141 procedimentos realizados em uma iniciativa semelhante, 104 apresentaram complicações.
No ano ado, na capital paraense, 22 de 40 pacientes submetidos às cirurgias oftalmológicas enfrentaram problemas, enquanto no município de Parelhas (RN), uma falha nos procedimentos de higienização e esterilização de equipamentos cirúrgicos levou à contaminação de 15 dos 48 atendidos no local.
No início de 2025, veio a público o caso de 12 doze pacientes que perderam a visão por conta de complicações decorrentes após um mutirão para cirurgia de cataratas na cidade de Taquaritinga, no interior de São Paulo.
Os atendimentos foram realizados em setembro do ano ado, quando 23 pacientes aram pelo serviço, sendo que pouco mais da metade desenvolveu complicações. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou procedimento para investigar o caso.
Em outubro do ano ado, o CBO disponibilizou a gestores públicos e privados, profissionais de saúde e população em geral o Guia de Mutirões de Cirurgia Oftalmológica.
A publicação traz uma série de orientações, desde a organização do mutirão até os cuidados pós-operatórios. O texto foi elaborado com base em protocolos clínicos e normas aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No intuito de evitar eventos adversos graves em meio a tratamentos cirúrgicos, o CBO recomenda que o atendimento oftalmológico em regime de mutirão seja realizado, prioritariamente, em estabelecimentos com histórico de prestação desse tipo de serviço.
“O conselho lembra que, durante a realização dos mutirões, cabe às vigilâncias sanitárias (de municípios ou estados) fazerem o monitoramento das atividades para assegurar que todas as exigências técnicas e operacionais sejam cumpridas.”
Em relação à execução dos procedimentos clínicos e cirúrgicos, a entidade classifica como imprescindível que eles sejam realizados por médicos com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em oftalmologia.
Por fim, após a realização dos procedimentos cirúrgicos, a orientação é que os pacientes sejam acompanhados por até 30 dias pela equipe responsável, “sendo obrigatória a comunicação imediata à vigilância sanitária de eventos adversos e, em caso de infecção, que o mutirão seja interrompido até que haja apuração das causas e tomadas as providências cabíveis”.
]]>A primeira onda de frio deste ano está prevista para atingir o Brasil na próxima semana, com possibilidade de causar quedas bruscas de temperatura não apenas na Região Sul, mas também em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste e até em Estados da Região Norte, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas.
Os meteorologistas alertam que uma potente massa de ar frio de origem polar avançará sobre a América do Sul. Diferentemente das típicas massas de ar que perdem intensidade ao ar pelo oceano, esta terá características continentais, deslocando-se pelo interior do continente.
Isso significa que seu poder de resfriamento será maior, podendo levar temperaturas baixas para regiões onde esse fenômeno não é comum.
A previsão indica que o frio chegará em dois pulsos:
– Primeiro pulso (27 a 30 de maio): A frente fria começará a afetar o Sul e Mato Grosso do Sul no dia 27, espalhando-se para partes de São Paulo e Mato Grosso no dia 28. Entre 29 e 30 de maio, o ar polar já deve provocar quedas acentuadas na temperatura no Sul, Mato Grosso do Sul e oeste de Mato Grosso.
– Segundo pulso (31 de maio a 1º de junho): Reforçará o resfriamento, empurrando o frio de vez para o Sudeste e Centro-Oeste.
A previsão aponta que os termômetros podem marcar abaixo de 0?°C nos três Estados da região Sul do Brasil, incluindo em áreas fora das serras. Há possibilidade de geadas generalizadas, algumas com intensidade moderada a forte, representando risco para a agricultura. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul, temperaturas um pouco abaixo de 0?°C também não estão descartadas.
Além disso, os meteorologistas do Climatempo não descartam a ocorrência de neve ou outros fenômenos invernais no Sul do Brasil, especialmente se um ciclone extratropical se formar no oceano, trazendo umidade adicional.
Em entrevista ao Terra, a meteorologista Andrea Ramos destacou que o País está no outono, estação de transição que já apresenta características do inverno entre maio e junho, com a chegada constante de massas de ar frio. Ela explica que, este ano, o sistema climático apresenta uma característica de neutralidade.
Nos últimos dois anos, tivemos o El Niño, que tem uma condição de aquecimento, o que atenuou a percepção das estações. A La Niña é um fenômeno que já é mais frio, e até ocorreu no final do ano ado, início desse ano, mas não conseguiu esfriar a temperatura, até por conta desses dois últimos anos do El Niño.
A especialista complementa: Inclusive, o ano de 2024 foi caracterizado como o mais quente já registrado na história segundo a OMM, que é a Organização Meteorológica Mundial. Então, esse ano, a gente está na neutralidade. E o que isso significa? Que vai prevalecer o que é visto nas estações do ano.
Se confirmada a trajetória continental da massa de ar, o frio intenso poderá chegar a Rondônia, Acre e sul do Amazonas, provocando o fenômeno da friagem — quando temperaturas caem significativamente, podendo atingir até 10?°C em algumas áreas.
Com a intensidade projetada, os primeiros dias de junho podem bater recordes de baixa temperatura em várias regiões. Até agora, o menor registro de 2025 foi de -3,2?°C em São Joaquim (SC), mas esse marco pode ser superado.
O SUL
PUBLICIDADE:
A Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) do Rio Grande do Sul ou a atuar, a partir desta sexta-feira (23), com apenas quatro barreiras sanitárias contra a gripe aviária, ao invés de sete, no Vale do Rio Caí.
A desmobilização se deve à conclusão da primeira etapa de vistorias nas propriedades rurais, em um raio de dez quilômetros a partir do foco da doença em Montenegro, e à não ocorrência de novos casos.
Com funcionamento 24 horas por dia, permanecem instaladas as duas barreiras de desinfecção em um raio de três quilômetros nas estradas vicinais, além da estrutura mais ao norte, na ERS-124. A barreira de bloqueio ao foco também segue posicionada. Quase 3 mil veículos já foram abordados e desinfetados.
Na quinta-feira (22), a equipe do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal manteve as atividades de educação sanitária nos municípios da região. Houve ações em 32 escolas municipais e estaduais, além de reuniões com gestores de escolas e agentes de saúde e de endemias.
A influenza aviária, ou gripe aviária, é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas que também pode infectar mamíferos, inclusive o ser humano. A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e por meio da água e de materiais contaminados.
O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou adquiridos em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida dessa forma. Não há qualquer restrição nesse sentido.
O SUL
PUBLICIDADE:
]]>
O governo do Estado decretou emergência em saúde pública com foco na prevenção e enfrentamento da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), especialmente em crianças.
O decreto, assinado pelo governador Eduardo Leite nesta segunda-feira, dia 19, será publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira, dia 20. Neste mês, a SES (Secretaria da Saúde) já anunciou um investimento de R$ 20,8 milhões na Operação Inverno Gaúcho, a serem aplicados na Atenção Primárias e nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
A medida foi adotada diante do aumento expressivo de casos e da demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, o que representa elevado risco à população. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, disse que a decisão busca fortalecer a rede hospitalar, com a preparação e disponibilização de leitos de UTI e e ventilatório.
Com o decreto, as redes hospitalares que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) devem priorizar medidas emergenciais para a oferta de leitos clínicos e de terapia intensiva voltados ao atendimento de casos de síndrome respiratória. A validade do decreto é de 120 dias, a contar da data de publicação.
De acordo com dados do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), divulgados em , o Rio Grande do Sul registrou neste ano, até esta segunda-feira, 4.099 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Essas internações foram causadas por infecções como influenza (gripe), covid-19, VSR (vírus sincicial respiratório), entre outros. Do total de casos, 305 evoluíram para óbito. Entre as crianças menores de cinco anos, foram registradas 1.374 internações e dez mortes.
Riscos e aumento nas hospitalizações
O documento destaca o risco de esgotamento da capacidade de resposta do sistema de saúde, especialmente na infraestrutura voltada ao atendimento pediátrico, o que pode levar à saturação do SUS. Esse cenário é agravado pela epidemia de dengue que também atinge o Rio Grande do Sul.
O decreto justifica a decisão em razão do significativo aumento nas internações por síndromes respiratórias nas últimas semanas. Na Semana Epidemiológica 14 (de 31 de março a 5 de abril), foram registradas 194 hospitalizações.
Já na Semana 18 (de 28 de abril a 3 de maio), o número dobrou, chegando a 392. Na Semana 19 (de 4 a 10 de maio), os registros subiram ainda mais, totalizando 451 hospitalizações. Como os casos são contabilizados pela data de início dos sintomas, os números da Semana 20 (de 11 a 17 de maio) ainda estão sendo consolidados e aumentarão conforme acontecem as notificações.
Entre os vírus responsáveis pelas internações, a influenza (gripe) teve um crescimento expressivo. Na Semana 14, foram registrados 9 casos, número que saltou para 116 na Semana 18 – um aumento superior a 1.100%. Em 2024, a gripe já causou 526 hospitalizações e 43 óbitos no Estado.
Outro importante agente é o VSR (vírus sincicial respiratório), responsável por 495 hospitalizações neste ano, das quais 95% (471) ocorreram em crianças com menos de cinco anos. A atual circulação simultânea de diversos vírus respiratórios, somada à tendência natural de aumento dos casos durante o inverno, contribui para o agravamento da situação das SRAG no Estado.
Operação Inverno Gaúcho com Saúde
O governo lançou, em maio, a Operação Inverno Gaúcho com Saúde, destinando R$ 20,8 milhões para reforçar a assistência à saúde nos municípios. Esses valores serão pagos entre 30 de maio e 30 de junho.
O SUL
]]>As doenças inflamatórias intestinais são enfermidades que afetam o trato gastrointestinal e que resultaram, nos últimos dez anos, em 170 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os dados são de um levantamento da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SB), com base no Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do Ministério da Saúde.
Esses dados mostram ainda um crescimento de 61% nas internações em 2024 (23.825), na comparação com 2015 (14.782).
As principais formas de doenças inflamatórias intestinais são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. São condições crônicas para as quais ainda não há uma cura definitiva, segundo a SB.
O número de internações aumentou exponencialmente nos últimos anos não só pela severidade dos casos, mas também pelo aumento da incidência, isto é, aparecimento de novos pacientes sem tratamento, destaca a diretora de comunicação da SB, a coloproctologista Ana Sarah Portilho.
Ana ressalta que há um número maior de casos em capitais e em regiões com maior industrialização e urbanização.
As doenças inflamatórias intestinais, também conhecidas como DIIs, são o alvo de uma campanha de conscientização realizada pela SB neste mês, apelidado de Maio Roxo. O dia 19 de maio, aliás, é o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais.
De acordo com a SB, é importante ter um diagnóstico correto e iniciar um tratamento o mais cedo possível.
Nosso objetivo é alertar para a importância do diagnóstico precoce e em seguida do tratamento adequado, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente e até mesmo remissão dos sintomas, afirma o presidente da SB, Sergio Alonso Araújo.
Segundo a coloproctologista Mariane Savio, as DIIs podem acometer pessoas de todas as idades, mas são muito comuns em adultos jovens, que estão em uma fase produtiva da vida. Então, são doenças que, se não forem tratadas adequadamente e controladas, podem tirar a qualidade de vida do paciente, causar faltas ao trabalho e prejudicar muito esses pacientes e a família deles. São doenças que exigem um diagnóstico e um acompanhamento médico contínuos.
Entre os principais sintomas das DIIs estão diarreia crônica (podendo haver sangue, muco ou pus), dor abdominal, urgência de evacuar, falta de apetite, cansaço e perda de peso.
Em casos mais graves, as doenças podem provocar anemia, febre e distensão abdominal, além de afetar outras partes do corpo, como as articulações (artrite), a pele (dermatite e piodermas) e oftalmológicas (uveítes).
A retocolite atinge a mucosa do intestino grosso. Já a doença de Crohn pode atingir todo o trato gastrointestinal, ou seja, da boca até o ânus, mas é mais comum no intestino, onde afeta todas as camadas desse órgão: os revestimentos interno (mucosa) e externo (serosa), além dos tecidos internos (submucosa e músculo).
Os mecanismos que levam ao surgimento dessas doenças ainda não foram esclarecidos, mas sabe-se que elas são resultado de uma conjunção de fatores genéticos, ambientais e imunológicos.
O fumo, por exemplo, é um fator que agrava essas enfermidades.
O diagnóstico é feito através da análise do histórico clínico da pessoa e de exames como endoscopia, colonoscopia, tomografia e ressonância magnética.
O tratamento precoce da doença, ou seja, nos primeiros dois anos de sintomas, reduz muito o risco de o paciente vir a precisar de cirurgias, por exemplo, e melhora a resposta dele aos tratamentos. Os estudos mostram que os tratamentos, quando são instituídos mais precocemente, têm uma resposta muito melhor do que quando tardiamente, afirma Mariane.
Como ainda não há cura para essas condições, o tratamento envolve controlar os sintomas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, através de medidas como adotar uma alimentação saudável, parar de fumar e praticar exercícios físicos.
Medicamentos como aminossalicilatos, imunossupressores e imunobiológicos podem ser usados, dependendo do caso.
Mariane destaca que, nos últimos, anos houve muitos avanços no tratamento dessas doenças e que a aprovação de novas terapias amplia as opções para os pacientes. A campanha da SB envolverá publicações e vídeos em suas redes sociais [LINK: https://www.instagram.com/portaldacoloproctologia], que esclarecem sobre as principais dúvidas relacionadas às DIIs.
]]>
Após a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, o governo do Rio Grande do Sul decidiu que irá instalar barreiras de desinfecção a partir deste sábado (17) em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde o caso foi registrado. A medida, anunciada nesta sexta-feira (16), busca conter o avanço do vírus H5N1, de alta patogenicidade, e evitar que ele se espalhe para outras propriedades rurais.
Essa doença circula no mundo desde 2006, mas só chegou ao Brasil em 2023. Até essa quinta, a gripe aviária só havia atingido aves silvestres. Depois de circular por mais de 20 anos no mundo, a gripe aviária H5N1 teve o 1º caso registrado no Brasil no dia 15 de maio.
Serão seis barreiras fixas, funcionando 24 horas por dia, além de uma barreira de desvio, com atuação prevista por pelo menos uma semana. Os alvos principais são veículos de carga animal, transporte de leite e ração, que circulam entre propriedades localizadas num raio de 10 km da granja afetada. Carros de eio não estão no escopo da operação.
A decisão faz parte do plano de contenção sanitária, coordenado pela Secretaria de Agricultura do Estado, com apoio do Ministério da Agricultura e da Defesa Agropecuária. Técnicos estão investigando como o vírus chegou à granja, que abrigava cerca de 17 mil aves. Em um dos galpões, todas morreram; no outro, 80% já estavam mortos até quinta-feira. As aves restantes foram sacrificadas, e o material contaminado, destruído.
Além da granja em Montenegro, o governo estadual monitora uma suspeita de contaminação no Zoológico de Sapucaia do Sul, após a morte de cerca de 90 aves aquáticas. O local foi fechado ao público, assim como a feira agropecuária Fenasul, que suspendeu a visitação para proteger os animais expostos.
Como medida adicional, o governo federal suspendeu todas as exportações de carne de frango oriundas do Rio Grande do Sul, com validade imediata. A ação é preventiva e se restringe ao Estado. Mesmo assim, países como China e União Europeia ampliaram as restrições, suspendendo por 60 dias as compras de carne de frango de todo o Brasil. Outros países — como Japão, Argentina, Reino Unido, Emirados Árabes e Arábia Saudita — optaram por restringir apenas o que vem do Rio Grande do Sul, com possibilidade de redução do bloqueio à medida que o foco for controlado.
Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a meta do governo é isolar rapidamente o caso para retomar a normalidade em até 60 dias, com base em protocolos internacionais de segurança sanitária.
O Ministério da Agricultura reforçou que não há risco para o consumo de carne de frango e ovos inspecionados. A gripe aviária não é transmitida por alimentos, e o abastecimento segue garantido no mercado interno. Com informações do jornal O Globo.
O SUL
PUBLICIDADE:
]]>
A ausência de profissionais especializados é ainda maior nas unidades de pequeno porte: apenas um em cada quatro hospitais que realizam menos de mil partos por ano, e registraram óbitos, tinham equipe completa disponível 24 horas. Mas mesmo entre aqueles que realizam mais de 3 mil partos por ano, a proporção foi de apenas 62%.
"Ou seja, nós temos um tremendo déficit de profissionais qualificados nas maternidades para atender as mulheres que têm parto nesse país", alerta a coordenadora da pesquisa, Maria do Carmo Leal.
Além da falta de profissionais, quase 40% das maternidades que registraram ao menos um óbito não tinham UTI materna e neonatal, proporção que sobe para 61,7% no caso dos hospitais de menor porte. Por outro lado, a grande maioria das unidades tinha no mínimo 90% dos equipamentos e dos medicamentos preconizados pelo Ministério da Saúde.
A pesquisa foi feita com uma amostra de 391 hospitais que representa estatisticamente as cerca de 4 mil unidades que realizam partos no Brasil. Maria do Carmo Leal apresentou o recorte sobre a estrutura das maternidades brasileiras em um debate nesta quinta-feira, no 62° Congresso de Ginecologia e Obstetrícia. Especialistas discutiam se a abertura de mais maternidades ajudaria a diminuir as taxas de mortes maternas do país.
Para a pesquisadora da Fiocruz, não há uma resposta única para todo o Brasil, já que as diferentes regiões têm realidades distintas. No entanto, os dados da pesquisa, segundo Maria do Carmo, mostram que a abertura de pequenos hospitais sem estrutura pode ter efeito contrário ao desejado.
"A distância [até o hospital] agrava a situação das mulheres, mas não é indo para uma maternidade pequena dessas que ela vai se salvar. Talvez, a gente tenha que ter polos regionais realmente de qualidade, com condição de atendimento de verdade e, nos lugares pequenos, grupos de enfermeiras obstetras muito bem qualificadas para identificar riscos e saber encaminhar".
A morte materna ocorre quando a pessoa morre durante a gravidez, o parto ou em até 42 dias após o término da gestação. Em 2024, considerando dados preliminares oficiais, o Brasil registrou 1.184 óbitos maternos declarados, perfazendo uma razão de mortalidade materna de 52,3 mortes a cada 100 mil nascidos vivos.
A taxa está abaixo do limite máximo preconizado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 70 a cada 100 mil. Mas o Brasil precisa reduzi-la a 20 até 2030, para cumprir esse item dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, e também combater as equidades.
Em outro debate sobre o mesmo tema no Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, a professora da Universidade de São Paulo Rossana Pulcinelli destacou as grandes diferenças entre as taxas de mortalidades, de acordo com a cor ou raça. No ano ado, 65% das mulheres que morreram nessas circunstâncias eram negras e 30% brancas. As proporções são divergentes da representação desses grupos na população feminina brasileira, que é composta por 55% de mulheres negras e 43% de brancas.
Rossana Pulcinelli elenca a falta de o a serviços de saúde qualificados, desigualdade socioeconômica e de o à educação e o o silenciamento das dores das mulheres negras como causas da disparidade.
"E tem a questão da demora né? A demora na decisão de buscar o cuidado, relacionada às condições econômicas, sociais e culturais. A distância, condição e o custo do transporte até o hospital e aí ela chega, muitas vezes já não está em condições de cuidado. Mas mesmo que ela chegue com condições, nós ainda temos a demora em dar esses cuidados de forma adequada", complementa a professora, que também coordena o Observatório Obstétrico Brasileiro.
A Coordenadora-Geral de Atenção à Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Renata Reis, afirmou que a Rede Alyne, nova estratégia de atenção à gestação, parto e puerpério do Sistema Único de Saúde, tem o objetivo de superar essas iniquidades. As estratégias incluem a expansão de serviços, com qualificação, e o aumento no valor reado pelo Governo Federal para financiar uma parte dos atendimentos feitos por estados e municípios.
"Saber quais são as necessidades de cada mulher pera por reconhecer o seu pertencimento étnico-racial autodeclarado, suas condições socioeconômicas, os seus modos de viver e de trabalho, o seu conjunto de crenças e valores culturais, espirituais, a sua comunidade, respeitar e agir ativamente, proativamente, para reduzir as iniquidades que está nas nossas mãos enquanto profissionais de saúde reduzir", destacou.
Recentemente, o Governo Federal também anunciou a inclusão do cálcio no pré-natal de rotina, com o objetivo de reduzir as complicações por hipertensão arterial, que são as principais causas de morte materna. Renata Reis afirmou, durante o Congresso, que o Ministério também avalia a inclusão do ácido acetilsalicílico (AAS), também usado para controlar a pressão, durante a gravidez. Como essa é uma prescrição que não está prevista na bula, apesar de ser amparada por evidências científicas, a pasta pediu a avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.
]]>O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) confirmou a detecção do vírus da IAAP (influenza aviária de alta patogenicidade) em Montenegro, no Vale do Rio Caí. Esse é o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil.
O vírus circula no mundo desde 2006, principalmente na Ásia, na África e no Norte da Europa. O Mapa reforçou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos.
A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas). As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população, informou a pasta em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (16).
O Serviço Veterinário brasileiro vem sendo treinado e equipado para o enfrentamento dessa doença desde a primeira década dos anos 2000. Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil. Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos, prosseguiu o Mapa.
O SUL
]]>O INSS informou nesta quarta-feira (14) ter recebido 480.660 respostas de aposentados e pensionistas que tiveram descontos em seus benefícios, até às 16h.
Desse total, 473.940 informaram não reconhecer o vínculo com a organização associativo, o que corresponde a 98,6% dos requerentes, de acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller Jr. O restante, ou seja, 6.720 reconheceram vínculo.
Dessa forma, 473,940 pediram devolução dos recursos. s solicitações de reembolso começaram nesta quarta. O levantamento vai até às 16h. O governo não informou o valor contestado.
Inicialmente, o INSS disse que foram 480.660 pedidos para reembolso, mas depois corrigiu essa informação.
Isso é um dado muito inferior daqueles (de) curiosos que adentraram no sistema para consultar, para ver se estava funcionando. A gente reforça o pedido: estamos atendendo pessoas que estão sofrendo fraudes. Curiosos, não em o sistema, isso vai dificultar ainda mais, disse o presidente do INSS.
Como 9 milhões de pessoas tiveram algum tipo de desconto associativo entre 2020 e 2025, o total de pedidos de devolução chega a cerca de 5,2% do total. O INSS tinha uma estimativa de que cerca de 4 milhões de pessoas foram vítimas de descontos ilegais.
A notificação foi feita exclusivamente pelo aplicativo Meu INSS ou sob consulta no telefone 135. Não haverá contato por telefone ou mensagem SMS.
Desses, 450 mil pessoas, ou 93,7%, utilizaram o canal Meu INSS, afirmou o presidente. Pela central de telefone 135, foram 30,2 mil ligações, disse.
A média de atendimento pelo 135 é de 240 mil atendimentos. Ou seja, um incremento de 13% nas ligações.
Estamos encaminhando para 41 entidades, para que em 15 dias úteis elas informem a comprovação de vínculo ou realizem o seu pagamento. Esse prazo não é para o cidadão requerer, é para entidade e associação juntar a documentação ou pagamento. Esse pagamento vai para folha do Tesouro e o INSS vai ressarcir em folha, na conta que recebe o benefício, disse o presidente do INSS.
O INSS tem reforçado que o fato de 9 milhões de pessoas terem sido notificadas, não significa que tudo isso é de desconto ilegal. A estatal Dataprev informou que foram feitos 8 milhões de os no Meu INSS nesta quarta. Na área do desconto, foram 1,6 milhão de os.
Beneficiários que não tiveram descontos nesse período, mas que hoje aram essa área, foram 700 mil, disse o presidente da Dataprev, Rodrigo Assunção.
Ele reconheceu que houve instabilidades no sistema durante a manhã:
Mesmo com a ampliação bastante significativa hoje tivemos alguns momentos de instabilidade pela manhã, conseguimos estabilizar o sistema na parte da tarde e temos a expectativa de ter um dia mais tranquilo na parte de amanhã e daqui por diante, afirmou.
Waller reforçou que a única forma de entrada desse pedido é pelo aplicativo do INSS, pela Central 135 ou o site da Previdência. Ele disse que, hoje, o atendimento nas agências corresponde a 2,1 milhões de pessoas por ano.
Essas pessoas estão excluídas de fazer o pedido? Eu falo que a princípio não, por que, na sua grande maioria, essas são pessoas que têm que ar por uma perícia média presencial e por isso são chamadas à agências, afirmou.
Neste momento, o INSS não está informando ao beneficiário no campo de solicitar o reembolso o total de recursos que foram descontados. O presidente da Dataprev disse que isso foi feito para deixar a informação de maneira simples.
Os aposentados e pensionistas do INSS que sofreram descontos em seus benefícios foram informados nesta quarta-feira qual associação realizou, tanto pelo aplicativo Meu INSS e quanto pela Central de Atendimento, no telefone 135.
Com esses dados em mãos, o segurado poderá confirmar ou contestar o vínculo. Caso não tenha autorizado, será solicitada a devolução dos valores. As associações que forem contestadas terão 15 dias úteis para apresentar documentos que comprovem a filiação, a autorização para desconto e a identidade do segurado.
Meu INSS: veja como baixar o aplicativo e consultar descontos indevidos no benefício
Caso não tenha autorizado, poderá solicitar a devolução dos valores diretamente pelo aplicativo e pelo site do Meu INSS ou pelo telefone 135. Não será preciso enviar documentos ou novos dados, apenas registrar que não reconhece o desconto apontado. As informações são do jornal O Globo.
Em nota, a agência reguladora informou que o ciclo 2025 prevê a coleta de 3.505 amostras de um total de 13 alimentos, incluindo abacaxi, amendoim, batata, brócolis, café (em pó), feijão, laranja, mandioca (farinha), maracujá, morango, quiabo, repolho, trigo (farinha).
As coletas, segundo a Anvisa, estão previstas para ocorrer entre maio e dezembro no Distrito Federal e nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.Este é o terceiro ciclo do Plano Plurianual 2023–2025, que prevê o monitoramento de 36 alimentos que representam cerca de 80% do consumo nacional de alimentos de origem vegetal, destacou a agência.
Criado em 2001, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos é o resultado de uma ação conjunta da Anvisa, de vigilâncias sanitárias locais e de laboratórios centrais de saúde pública. A proposta é monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos que chegam à mesa do consumidor, visando reduzir eventuais riscos à saúde.
De acordo com a Anvisa, as coletas dos alimentos são realizadas pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, em locais onde a população adquire os alimentos, de forma que se obtenha amostras com características semelhantes ao que será consumido.
Assim, as coletas são realizadas semanalmente no mercado varejista, tais como supermercados e sacolões, seguindo uma programação que envolve a seleção prévia dos pontos de coleta e das amostras a serem coletadas, informou a agência.
Atualmente, o programa analisa mais de 300 agrotóxicos em 36 alimentos, totalizando mais de 45 mil amostras analisadas desde 2001. A escolha dos alimentos leva em conta a dieta básica da população brasileira, conforme dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Anvisa explica que os resultados subsidiam medidas quanto às irregularidades e riscos identificados, além de possibilitar a avaliação e o mapeamento das situações em que os resíduos de agrotóxicos nos alimentos possam representar risco à saúde da população.
]]>A ação, segundo a pasta, acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com atuação conjunta do governo federal, de estados e municípios. No Norte, a campanha terá início no segundo semestre, quando acontece o inverno amazônico, considerando particularidades climáticas da região.
Dados do último boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que foram notificados 45.228 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) este ano no Brasil, sendo 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.
Do total, 38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR); 27,9%, por rinovírus; 20,7%, por covid-19; 11,2%, por influenza A; e 1,6%, por influenza B.
O aumento, de acordo com o ministério, tem sido mais expressivo entre crianças de até 2 anos. Já entre adultos e idosos, observa-se crescimento nas hospitalizações por influenza A.
]]>No Dia D da vacinação contra a gripe (influenza), que será realizado neste sábado (10), cerca de 400 municípios do Rio Grande do Sul realizarão atividades de mobilização para chamar a atenção para a importância da imunização dos grupos prioritários.
O objetivo é proteger a população que integra o público-alvo para reduzir as complicações, as internações e as mortes decorrentes das infecções pelo vírus influenza, ressalta a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri. Com a proteção da vacina, também é possível reduzir a sobrecarga de atendimentos nos serviços de saúde em decorrência de doenças respiratórias.
Em 2025, foram notificados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe), 318 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, sendo que 26 deles evoluíram para óbito. O principal vírus identificado foi o da influenza A, subtipo H1N1.
Embora o período de maior circulação do vírus seja o inverno, em meados de abril já foi verificado um aumento no número de casos e de óbitos. Foram notificados 66 casos de SRAG por influenza, e seis deles evoluíram para óbito.
Estratégia de vacinação
O público-alvo da estratégia de vacinação contra gripe no Rio Grande do Sul, iniciada em abril, supera 5,3 milhões de pessoas. Elas fazem parte dos grupos prioritários selecionados pelo Ministério da Saúde para serem imunizados, seja por estarem mais expostos, seja por causa dos riscos de agravamento da doença.
A estimativa é que 5.324.874 pessoas pertençam aos grupos prioritários, cuja distribuição é a seguinte:
– Crianças a partir de 6 meses e menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias): 830.039
– Gestantes (em qualquer período gestacional): 90.731
– Idosos (a partir de 60 anos): 2.314.385
– Trabalhadores da saúde: 453.057
– Puérperas (até 45 dias após o parto): 14.915
– Professores dos ensinos básico e superior: 153.385
– Povos indígenas: 41.091
– Pessoas em situação de rua: 4.128
– Profissionais das forças de segurança e de salvamento: 28.178
– Profissionais das Forças Armadas: 38.899
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade): 665.072
– Pessoas com deficiência permanente: 464.668
– Caminhoneiros: 128.564
– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso): 29.034
– Trabalhadores portuários: 4.051
– Trabalhadores dos Correios: 5.347
– Funcionários do sistema de privação de liberdade: 6.745
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos): 34.948
A meta é vacinar 90% das gestantes, das crianças e dos idosos. Esse índice, contudo, ficou abaixo do esperado nos últimos anos: 79,3% em 2021; 65,2% em 2022; 56,4% em 2023; e 52,3% em 2024. Para os demais grupos que serão vacinados na estratégia especial, não é estipulada uma meta, uma vez que o número de pessoas aptas a receberem o imunizante é apenas uma estimativa.
Uma das novidades a partir deste ano é a inclusão da vacina da gripe no Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos), tornando permanente a proteção para esses públicos, ou seja, a vacinação fica disponível ao longo de todo o ano a partir da chegada das doses.
]]>O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estima que, anualmente, um terço das pessoas com mais de 65 anos sofrem quedas, proporção que sobe para 40% entre os idosos a partir de 80 anos. E o local onde ocorrem mais quedas é dentro da própria casa.
A fisioterapeuta Raquel Gonçalves, que é doutora em ciências da reabilitação pela Universidade de São Paulo (USP), diz que a população já tem mais consciência sobre as adaptações necessárias no ambiente, como a retirada de tapetes, colocação de barras de apoio em locais de maior perigo, como o banheiro, e o uso de sapatos antiderrapantes. Ainda existem, porém, pessoas que negligenciam a atividade física, essencial para melhoria da resistência, flexibilidade e equilíbrio, o que reduz o risco de quedas."A pessoa que se mantém ativa ao longo da vida ou começa a fazer exercícios vai ter um processo de envelhecimento muito diferente. A gente fala muito de sarcopenia, que é a perda de massa muscular e se você faz atividade física, você evita essa sarcopenia, que já começa aos 30 anos. Então, quando você chegar aos 65, 70 anos, se mesmo assim eventualmente acontecer algum tipo de queda ou fratura, a recuperação é muito mais fácil", complementa Raquel.
De acordo com a especialista, mesmo quem já é idoso e não acumulou essa reserva ao longo da vida, se beneficia dos exercícios iniciados nessa fase: "Eles podem ser istrados por um fisioterapeuta, claro, mas também podem ser reproduzidos por um familiar ou um cuidador. Mesmo exercício simples de equilíbrio, de força muscular, já contribuem muito."
Raquel também reforça que a reabilitação após a queda é essencial para que a pessoa recupere sua qualidade de vida: "Quando o idoso cai, se ele tiver uma fratura, geralmente ele perde autonomia, muitas vezes precisa ficar de repouso na cama... Isso tem uma consequência psicológica muito grande. Além disso, ele começa a ter uma perda de massa muscular cada vez mais acentuada, porque ele está imóvel".
Ela alerta que os exercícios não podem ser abandonados após a recuperação.
]]>"Muita gente pensa: 'melhorei um pouco, então eu posso parar'. Não! Tem que pensar: 'eu me recuperei, agora eu vou permanecer fazendo os exercícios, para manter essa massa muscular, para manter a minha força e não ser tão afetado com o ar do tempo'", afirma a fisioterapeuta.
A recente confirmação do contágio de sarampo por uma mulher de 50 anos, residente em Porto Alegre, sem vacinação comprovada contra a doença e com histórico de viagem aos Estados Unidos motivou a Secretaria Estadual da Saúde (SES) a reforçar o alerta para a necessidade de imunização. Trata-se do primeiro caso conhecido no Rio Grande do Sul em 14 meses.
Em 3 de abril, dias após retornar do Exterior, ela apresentou sintomas febre, mialgia, cansaço, tosse e coriza. Mmanchas avermelhadas surgiram discretamente no dia 6, primeiro de forma sutil no rosto e depois evoluindo para tórax, abdômen e membros. A paciente acabou hospitalizada e sob isolamento de 8 a 11 de abril, período em que teve também detectada redução do número de plaquetas no sangue.
A mulher informou ter realizado esquema vacinal completo contra o sarampo, mas não apresentou comprovante do procedimento. Amostras clínicas enviadas ao Laboratório Central do Rio Grande do Sul (Lacen-RS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) resultaram em teste positivo em 17 de abril.
Em 31 de março, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) já havia publicado uma Nota Informativa sobre o sarampo, alertando para a intensificação das ações de vigilância em outros Estados brasileiros e no continente americano. Já foram identificados no País, desde janeiro, três casos no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro Distrito Federal, além da já mencionada ocorrência gaúcha.
A medida mais efetiva para a prevenção é a vacinação, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 1 a 59 anos, de acordo com as indicações do calendário de rotina.
Todas as pessoas com idade entre 1 e 59 anos têm indicação para serem vacinadas contra o sarampo. Adolescentes e adultos sem o procedimento ou com esquema incompleto devem iniciá-lo ou completá-lo conforme a situação encontrada, respeitando-se as diretrizes do Calendário Nacional de Vacinação.
São duas as vacinas disponíveis contra a doença. A tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, enquanto a tetraviral abrange essas três e também a varicela. Confira os grupos prioritários:
– 1 ano aos 5 anos incompletos: primeira dose com a tríplice viral aos 12 meses, seguida de segunda aplicação aos 15 meses com a tetraviral (ou tríplice viral + varicela monovalente).
– 5 aos 29 anos: duas doses da vacina tríplice viral.
– 30 aos 59 anos: uma dose de tríplice viral.
– Trabalhadores da saúde: duas doses de tríplice viral.
A vacina tríplice viral é contraindicada, porém, durante a gravidez. As gestantes não vacinadas ou com esquema incompleto devem receber a vacina no puerpério (45 dias após o parto, período também conhecido como quarentena).
O Ministério da Saúde trabalha como uma meta de 95% de imunização infantil contra o sarampo. Nos últimos dois anos, esse objetivo foi alcançado pelo Rio Grande do Sul no que se refere à primeira dose, porém o mesmo não ocorreu em relação à segunda aplicação.
O sarampo é uma doença infecciosa e potencialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos. É extremamente contagiosa, causada por um vírus transmitido de por via aérea ao se tossir, espirrar, falar ou simplesmente respirar.
Seus principais sinais e sintomas são o aparecimento de manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°C) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite) e nariz escorrendo (coriza). A transmissão começa seis dias antes e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.
Os últimos casos ocorridos dentro do Rio Grande do Sul (sem histórico de viagem) foram registrados entre 2018 e 2020, com 185 confirmações no período. Em janeiro de 2024, o Estado confirmou um caso importado de sarampo em crianças de três anos, sem vacinação prévia, procedente de país asiático e sem outros casos derivados.
– 2025: 1 caso (importado).
– 2024: 1 caso (importado)
– 2021 a 2023: nenhum.
– 2020: 37 casos.
– 2019: 101 casos.
– 2018: 47 casos.
– 2012 a 2017: nenhum.
– 2011: 8 casos.
– 2010: 7 casos.
(Marcello Campos)- O SUL
]]>De acordo com a Conab, o preço da batata vem caindo desde dezembro, em razão da intensificação da chamada safra das águas. Os estados do Paraná e de Minas Gerais foram os que mais abasteceram os mercados. Os envios de Minas Gerais responderam por 32% do total comercializado, enquanto que o Paraná participou com 31% da comercialização total. Em terceiro lugar apareceu a Bahia, com 15%; depois o Rio Grande do Sul com 12% e Santa Catarina com 6%.
A Conab destacou que, depois de um movimento de alta durante fevereiro, o preço da alface caiu especialmente nas centrais de abastecimento de São Paulo, com recuo de -14,32%; Belo Horizonte, de -21,89% e em Recife, onde a queda foi de -60,79%.Em contrapartida, a Conab registrou aumento nos preços do tomate, da cenoura e da cebola. A cenoura subiu 3,26% em março na comparação com fevereiro; a cebola, 11,44% e o tomate, 41,29%
Em relação à cebola a Conab disse que a alta pode ser explicada pela concentração de oferta no Sul do país nessa época. A alta da cenoura se deve ao fato de que a oferta em março foi um pouco superior em relação a fevereiro, de 5,8% acima. No que diz respeito ao tomate, a progressiva diminuição da oferta vem provocando a alta de preço.
A proximidade do final da safra de verão provoca esse comportamento, com algumas áreas com escassez de tomate em ponto de colheita. A oferta em março foi 3,3% inferior à de fevereiro, informou a Conab.
O boletim da Conab aponta certa estabilidade nos preços praticados no último mês nos mercados atacadistas analisados. Em março, o movimento preponderante de preços da banana, maçã e mamão foi de queda. A laranja e a melancia apresentaram leve alta nos preços, na média
No caso da banana, a oscilação foi ligeiramente negativa em 0,48%, devido a alta na oferta permaneceu nas Centrais de Abastecimento tanto para a variedade nanica como para a prata. O mamão teve uma leve redução de 0,42%. Já a maça apresentou uma queda maior, de -2,02% em março.
Para a melancia, o movimento nas Centrais de Abastecimento analisadas foi de oscilação tanto de preços quanto de comercialização, com as cotações permanecendo estáveis na média ponderada. Com isso, o preço permaneceu praticamente estável. Com variação de 0,01%.
No início do mês, os valores praticados estiveram mais elevados por causa da menor oferta da fruta, com o encaminhamento do fim da safra gaúcha e a baixa colheita da segunda parte da safra na Bahia. Já na segunda quinzena de março, a produção aumentou em São Paulo, devendo se encerrar ainda em abril, já que a safrinha é mais curta do que a produção em outras épocas do ano, disse a Conab.
Já a laranja registrou leve alta de 0,14%. Segundo a Conab, ocorreu oscilação de preços e da comercialização nas Ceasas. Além disso, as frutas apresentaram uma qualidade menor, o que gerou uma demanda industrial menor.
Consequentemente, os preços caíram para o setor industrial e sobraram mais frutas para consumo no atacado e varejo. A demanda esteve aquecida na primeira quinzena, fato sem maiores impacto sobre preços em virtude da menor qualidade de muitas frutas. As exportações caíram devido à redução da oferta da fruta para moagem (entressafra), à menor qualidade, preços do suco em queda internacionalmente e à demanda estagnada, diz o boletim.
Os dados estatísticos do boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo e Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), São José (SC), Goiânia (GO), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC)
]]>O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) confirmou na terça-feira (22) a segunda morte por chikungunya da história no Rio Grande do Sul. A vítima é um morador de Carazinho, de 87 anos, com comorbidades. O município já havia registrado, no início de abril, a primeira morte pela doença no Estado.
Até o momento, foram confirmados 147 casos autóctones (contraídos dentro do Estado) de chikungunya no RS neste ano, sendo 137 deles em Carazinho e outros dez em Salvador das Missões.
Também foi confirmado na terça-feira o sexto óbito por dengue no Estado neste ano. A vítima é homem de 61 anos, com comorbidades, residente em Alvorada.
Em 2025, o RS já registrou mais de 9,3 mil casos de dengue, dos quais 8,11 mil são autóctones.
As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A Secretaria Estadual da Saúde reforça à população a importância da eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz.
O SUL
]]>
"O Brasil está dando a volta por cima e vamos, de novo, ser campeões do mundo na vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma grande mobilização nos estados e municípios, nas escolas da rede pública, que começa na próxima segunda-feira, dia 14, e vai até o dia 25 deste mês. É a ação Saúde na Escola", destacou Padilha.
Uma das novidades anunciadas pelos ministros é a Caderneta de Vacinação Digital, que pode ser baixada no celular.
"Com a Caderneta Digital, você vai poder monitorar todas as vacinas, ficar sempre em dia com a imunização e acompanhar todas as informações das consultas e da saúde dos seus filhos. E, agora, a Caderneta Digital vai alertar você quando chegar a hora de tomar uma nova vacina ou uma dose de reforço", disse o ministro da Saúde.
Os alunos da rede pública serão vacinados por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) na própria escola onde estudam ou serão levados até a Unidade Básica de Saúde de referência, sempre com o consentimento dos pais.
]]>"É uma vacina de RNA mensageiro, e, na composição dela, foi colocado o sequenciamento genético de todos subtipos de influenza A e B, e se testou em furões e ratos. Primeiro, eles testaram, antígeno por antígeno, isoladamente, e a resposta imune foi muito boa. Então, eles aram a testar nesses animais, as 20 cepas de uma vez. E o que eles viram foi uma indução de anticorpos para todas as 20 cepas, por pelo menos quatro meses após a vacinação", explica a especialista.
Vacinas específicas contra o vírus da gripe aviária já foram produzidas e existem estoques de emergência em cerca de 20 países, segundo Mônica. O Brasil aposta no imunizante que está sendo formulado pelo Instituto Butantan e que também já ou pela fase de testes em animais, com bons resultados. No momento, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o instituto está convidando voluntários para os testes em humanos, enquanto aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciá-los.A presidente da Sbim reforça a importância do Brasil desenvolver uma vacina própria o mais rápido possível, para não precisar contar com a produção de empresas estrangeiras, caso seja necessário. Ela explica que o vírus da gripe aviária consegue desenvolver mutações e se adaptar para infectar organismos diferentes com muita rapidez.
"Já são mais de 350 espécies, que não eram infectadas no começo, incluindo mamíferos, como gatos domésticos, que foram identificados na Polônia. E a mortalidade deste vírus é muito alta, porque nós não temos imunidade prévia contra ele".
"Se ele adquirir mais alguma mutação que aumente a adesão do vírus à célula do hospedeiro humano, ele vai conseguir ser transmitido de pessoa para pessoa. Esse é o problema. E segundo as evidências, falta muito pouco para esse vírus causar uma pandemia", alerta Mônica Levi.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2003 até março deste ano, foram registrados 969 casos de infecções por gripe aviária em humanos, causadas pelo Influenza A H5N1, com 457 mortes. O que significa uma letalidade superior a 50%.
No entanto, essa proporção de morte frente aos casos vem caindo desde 2015, e, neste ano, dos 72 casos registrados nas Américas, apenas dois levaram a óbito, um nos Estados Unidos e outro no México. Quase todos os registros de novas infecções estão nos EUA.
A contaminação em humanos ocorre após contato com animais infectados, e o número de surtos em aves e mamíferos não para de crescer. De outubro do ano ado a fevereiro deste ano, um período de cinco meses, foram registrados mais de 900 surtos em aves de criação e 1 mil em aves silvestres. Esses valores são superiores aos registrados durante toda a temporada anterior de circulação do vírus, de outubro de 2023 a setembro de 2024, um período de 12 meses.
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado em maio de 2023, e até hoje foram registrados 166 focos da doença, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de criação. Diante do cenário mundial, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária por causa da doença.
]]>"É uma vacina de RNA mensageiro, e, na composição dela, foi colocado o sequenciamento genético de todos subtipos de influenza A e B, e se testou em furões e ratos. Primeiro, eles testaram, antígeno por antígeno, isoladamente, e a resposta imune foi muito boa. Então, eles aram a testar nesses animais, as 20 cepas de uma vez. E o que eles viram foi uma indução de anticorpos para todas as 20 cepas, por pelo menos quatro meses após a vacinação", explica a especialista.
Vacinas específicas contra o vírus da gripe aviária já foram produzidas e existem estoques de emergência em cerca de 20 países, segundo Mônica. O Brasil aposta no imunizante que está sendo formulado pelo Instituto Butantan e que também já ou pela fase de testes em animais, com bons resultados. No momento, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o instituto está convidando voluntários para os testes em humanos, enquanto aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciá-los.A presidente da Sbim reforça a importância do Brasil desenvolver uma vacina própria o mais rápido possível, para não precisar contar com a produção de empresas estrangeiras, caso seja necessário. Ela explica que o vírus da gripe aviária consegue desenvolver mutações e se adaptar para infectar organismos diferentes com muita rapidez.
"Já são mais de 350 espécies, que não eram infectadas no começo, incluindo mamíferos, como gatos domésticos, que foram identificados na Polônia. E a mortalidade deste vírus é muito alta, porque nós não temos imunidade prévia contra ele".
"Se ele adquirir mais alguma mutação que aumente a adesão do vírus à célula do hospedeiro humano, ele vai conseguir ser transmitido de pessoa para pessoa. Esse é o problema. E segundo as evidências, falta muito pouco para esse vírus causar uma pandemia", alerta Mônica Levi.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2003 até março deste ano, foram registrados 969 casos de infecções por gripe aviária em humanos, causadas pelo Influenza A H5N1, com 457 mortes. O que significa uma letalidade superior a 50%.
No entanto, essa proporção de morte frente aos casos vem caindo desde 2015, e, neste ano, dos 72 casos registrados nas Américas, apenas dois levaram a óbito, um nos Estados Unidos e outro no México. Quase todos os registros de novas infecções estão nos EUA.
A contaminação em humanos ocorre após contato com animais infectados, e o número de surtos em aves e mamíferos não para de crescer. De outubro do ano ado a fevereiro deste ano, um período de cinco meses, foram registrados mais de 900 surtos em aves de criação e 1 mil em aves silvestres. Esses valores são superiores aos registrados durante toda a temporada anterior de circulação do vírus, de outubro de 2023 a setembro de 2024, um período de 12 meses.
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado em maio de 2023, e até hoje foram registrados 166 focos da doença, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de criação. Diante do cenário mundial, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária por causa da doença.
]]>"É uma vacina de RNA mensageiro, e, na composição dela, foi colocado o sequenciamento genético de todos subtipos de influenza A e B, e se testou em furões e ratos. Primeiro, eles testaram, antígeno por antígeno, isoladamente, e a resposta imune foi muito boa. Então, eles aram a testar nesses animais, as 20 cepas de uma vez. E o que eles viram foi uma indução de anticorpos para todas as 20 cepas, por pelo menos quatro meses após a vacinação", explica a especialista.
Vacinas específicas contra o vírus da gripe aviária já foram produzidas e existem estoques de emergência em cerca de 20 países, segundo Mônica. O Brasil aposta no imunizante que está sendo formulado pelo Instituto Butantan e que também já ou pela fase de testes em animais, com bons resultados. No momento, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o instituto está convidando voluntários para os testes em humanos, enquanto aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciá-los.A presidente da Sbim reforça a importância do Brasil desenvolver uma vacina própria o mais rápido possível, para não precisar contar com a produção de empresas estrangeiras, caso seja necessário. Ela explica que o vírus da gripe aviária consegue desenvolver mutações e se adaptar para infectar organismos diferentes com muita rapidez.
"Já são mais de 350 espécies, que não eram infectadas no começo, incluindo mamíferos, como gatos domésticos, que foram identificados na Polônia. E a mortalidade deste vírus é muito alta, porque nós não temos imunidade prévia contra ele".
"Se ele adquirir mais alguma mutação que aumente a adesão do vírus à célula do hospedeiro humano, ele vai conseguir ser transmitido de pessoa para pessoa. Esse é o problema. E segundo as evidências, falta muito pouco para esse vírus causar uma pandemia", alerta Mônica Levi.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2003 até março deste ano, foram registrados 969 casos de infecções por gripe aviária em humanos, causadas pelo Influenza A H5N1, com 457 mortes. O que significa uma letalidade superior a 50%.
No entanto, essa proporção de morte frente aos casos vem caindo desde 2015, e, neste ano, dos 72 casos registrados nas Américas, apenas dois levaram a óbito, um nos Estados Unidos e outro no México. Quase todos os registros de novas infecções estão nos EUA.
A contaminação em humanos ocorre após contato com animais infectados, e o número de surtos em aves e mamíferos não para de crescer. De outubro do ano ado a fevereiro deste ano, um período de cinco meses, foram registrados mais de 900 surtos em aves de criação e 1 mil em aves silvestres. Esses valores são superiores aos registrados durante toda a temporada anterior de circulação do vírus, de outubro de 2023 a setembro de 2024, um período de 12 meses.
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado em maio de 2023, e até hoje foram registrados 166 focos da doença, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de criação. Diante do cenário mundial, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária por causa da doença.
]]>- trabalhadores da saúde;
- puérperas;- professores dos ensinos básico e superior;
- povos indígenas;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- trabalhadores portuários
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante distribuído na rede pública protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.
Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A istração, de acordo com o ministério, pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Para a vacinação deste ano, a pasta adquiriu um total de 73, 6 milhões de doses. No primeiro semestre, 67,6 milhões de doses devem ser distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, 5,9 milhões serão enviadas para o Norte.
A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:
- primeiro semestre (março/abril): nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul
- segundo semestre (setembro): na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região, o chamado inverno amazônico.
Ainda de acordo com a pasta, a vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença.
O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia (reação alérgica) grave após doses anteriores.
Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
]]>O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação e conta com a participação de toda a população. Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas.
Muitas datas importantes marcam esta semana, abrangendo temas de saúde, inclusão e direitos humanos. A primeira efeméride que destacamos é o Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, com foco na prevenção de doenças. As organizações da área e os especialistas preconizam a importância da alimentação balanceada, da regularidade na prática de exercícios físicos e os cuidados com a saúde mental. O programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, abordou o tema em uma entrevista esclarecedora, nesta edição de 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que criou a efeméride, destaca a necessidade de garantir que todos os povos tenham o aos serviços de saúde. Este foi o foco desta reportagem da Agência Brasil de 2018. A TV Brasil também deu grande destaque ao tema, falando de políticas de promoção da saúde nesta edição de 2022 do programa Ciência é Tudo.
Ainda na temática de saúde, o dia 11 de abril marca o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. A enfermidade atinge pessoas com mais de 60 anos e, entre os sintomas, provoca tremores e dificuldades para se movimentar. Apesar de não ter cura, pode ser controlada com medicamentos e hábitos saudáveis. O Ministério da Saúde estima que cerca de 200 mil idosos tenham o problema no Brasil. A doença se manifesta de forma diferente de pessoa para pessoa, e os sintomas nem sempre são os mesmos, o que dificulta um diagnóstico seguro. Por isso, é comum que os pacientes enfrentem falta de entendimento e e de familiares e amigos, preconceito e a necessidade de fazer uma verdadeira peregrinação por vários médicos para entender sua real situação. Essas dificuldades foram tema desta reportagem da Agência Brasil, publicada em 2020. Os sintomas, tratamento e preconceito foram destacados nesta reportagem da Radioagência Nacional, no programa Revista Brasília, da Rádio Nacional, e no Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil. Todas as edições são de 2023.
Nessa mesma semana também celebramos a diversidade, com o Dia Nacional do Sistema Braille, em 8 de abril. A data foi instituída para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de assegurarmos formas de inclusão das pessoas com deficiência visual. E o braile é a única forma de alfabetização de crianças cegas ou com baixa visão. A avaliação dos especialistas e das organizações que trabalham no o à educação dessas pessoas é que a ibilidade melhorou no Brasil, mas ainda é insuficiente, como mostra esta reportagem da Agência Brasil, e esta outra aqui, do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, ambas de 2023. O tema também foi abordado nesta reportagem de 2022 da Radioagência Nacional.
A Justiça Federal suspendeu nesta segunda-feira (31) a resolução que autorizava farmacêuticos a prescrever medicamentos, incluindo aqueles que exigem receita médica. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) ainda pode recorrer da decisão.
A suspensão foi determinada após uma ação do Conselho Federal de Medicina (CFM) contra a nova norma do CFF. A decisão tem caráter liminar, ou seja, vale antes do julgamento definitivo do caso. O juiz Alaôr Piacini, da 17ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, foi o responsável pela sentença.
Em sua decisão, Piacini argumentou que o balcão de uma farmácia não é o local para se firmar um diagnóstico e tratamento de uma doença, sob pena do exercício ilegal da medicina. Ele determinou que o CFF divulgue a decisão em seu site e em outros canais institucionais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
O juiz também ressaltou que apenas uma lei de iniciativa da União, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada, poderia autorizar a atuação dos farmacêuticos nos termos estabelecidos pela Resolução 5/2025 do CFF.
Resolução contestada
A norma do CFF foi publicada no Diário Oficial da União em 17 de março e aria a valer no próximo mês. A regra previa que apenas farmacêuticos com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Farmácia Clínica poderiam prescrever medicamentos que exigem receita.
Desde sua publicação, a medida gerou críticas de associações médicas, que questionam a capacitação dos farmacêuticos para essa função. Na ação movida contra a resolução, o CFM argumenta que os farmacêuticos não possuem atribuição legal nem preparação técnica médica para identificar doenças, definir tratamentos e determinar medidas para restabelecer a saúde de pacientes.
A norma também autorizava farmacêuticos a:
– Coletar dados por meio da anamnese farmacêutica;
– Realizar exame físico com verificação de sinais e sintomas;
– Solicitar, interpretar e realizar exames para avaliar a efetividade do tratamento.
A proposta do CFF sugeria que esses profissionais pudessem atuar de forma semelhante a médicos em consultas. O modelo de pronto atendimento em farmácias vem sendo debatido no setor, e uma das grandes redes do segmento já anunciou planos nesse sentido.
]]>"No Brasil, dados oficiais de cosmetovigilância da Anvisa, somados a relatos em mídias sociais, plataformas de reclamações de consumidores e reportagens da imprensa, evidenciam um padrão crescente de reações adversas a esses cremes dentais. Este alerta tem como objetivo informar profissionais de saúde e consumidores sobre riscos potenciais desses produtos, destacar a importância de relatar as reações adversas à Anvisa e fornecer orientações para um uso mais seguro e consciente", explica o alerta, disponível no site da Anvisa.
Caso o consumidor identifique um sinal de irritação, a recomendação é interromper o uso do produto imediatamente. Se os sintomas persistirem, procure um profissional de saúde.
A Anvisa pede ainda que consumidores e profissionais de saúde notifiquem as reações adversas às autoridades sanitárias pelo sistema e-Notivisa.
A suspensão dos lotes do Creme Dental Colgate Total Clean Mint é preventiva e temporária, com o intuito de proteger a saúde da população, conforme a Anvisa.
Não existe determinação de recolhimento, no momento, mas o produto deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.
Em comunicado oficial nas rede sociais, a Colgate informou estar ciente da interdição cautelar determinada pela Anvisa e que o produto "não oferece riscos à saúde, mas algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a ele"
"Estamos trabalhando no intuito de colaborar com as autoridades e providenciando os esclarecimentos necessários", diz a nota.
A empresa reforça que a medida sanitária vale apenas para o creme dental Total Clean Mint, e ingressou com um recurso nessa quinta-feira (27).
A Colgate colocou um contato para atendimento ao público: www.colgatepalmolive.com.br/-us
]]>O governo gaúcho começou, nesta quarta-feira (26), a distribuição do primeiro lote de vacinas contra a gripe (influenza), com 356 mil doses.
O início oficial da campanha está programado para o dia 7 de abril, mas os municípios podem dar início à vacinação assim que receberem as unidades.
Ao todo, o público-alvo da estratégia no Rio Grande do Sul é composto por mais de 5,3 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, selecionados pelo Ministério da Saúde por serem de maior risco de agravamento ou de maior exposição.
A partir deste a vacina da gripe está inclusa no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade), tornando permanente a proteção para esses públicos. Ou seja, a vacinação a esses públicos fica disponível ao longo do ano todo (a partir da chegada das doses).
Outros grupos continuarão a receber o imunizante em estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.
Grupos prioritários para a vacinação:
* Crianças de seis meses a menores de seis anos (cinco anos, 11 meses e 29 dias): 830.039
* Gestantes (qualquer período gestacional): 90.731
* Idosos (a partir dos 60 anos de idade): 2.314.385
* Trabalhadores da saúde: 453.057
* Puérperas (até 45 dias após o parto): 14.915
* Professores dos ensinos básico e superior: 153.385
* Povos indígenas: 41.091
* Pessoas em situação de rua: 4.128
* Profissionais das forças de segurança e de salvamento: 28.178
* Profissionais das Forças Armadas: 38.899
* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade): 665.072
* Pessoas com deficiência permanente: 464.668
* Caminhoneiros: 128.564
* Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso): 29.034
* Trabalhadores portuários: 4.051
* Trabalhadores dos Correios: 5.347
* Funcionários do sistema de privação de liberdade: 6.745
* População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos): 34.948
* Total: 5.324.874
A meta é vacinar 90% das gestantes, crianças e idosos. Para os demais grupos que serão vacinados na estratégia especial, não é estipulado uma meta, visto que o número de pessoas é um valor estimado. Apesar da vacina ar a ficar disponível durante todo o ano nas unidades de saúde, a recomendação é que a população alvo busque se vacinar o quanto antes, preferencialmente antes do inverno, época de maior transmissibilidade de vírus respiratórios.
Número de doses da vacina contra a gripe para as Regionais (primeiro lote):
1ª CRS (sede Porto Alegre – 66 municípios): 86.460
2ª CRS (sede Frederico Westphalen – 26 municípios): 7.150
3ª CRS (sede Pelotas – 21 municípios): 28.080
4ª CRS (sede Santa Maria – 33 municípios): 19.580
5ª CRS (sede Caxias do Sul – 49 municípios): 34.440
6ª CRS (sede o Fundo – 62 municípios): 21.960
7ª CRS (sede Bagé – seis municípios): 6.220
8ª CRS (sede Cachoeira do Sul – 12 municípios): 6.960
9ª CRS (sede Cruz Alta – 12 municípios): 4.590
10ª CRS (sede Alegrete – 11 municípios): 15.000
11ª CRS (sede Erechim – 33 municípios): 8.030
12ª CRS (sede Santo Ângelo – 24 municípios): 10.040
13ª CRS (sede Santa Cruz do Sul – 13 municípios): 11.270
14ª CRS (sede Santa Rosa – 22 municípios): 7.570
15ª CRS (sede Palmeira das Missões – 26 municípios): 5.970
16ª CRS (sede Lajeado – 37 municípios): 10.720
17ª CRS (sede Ijuí – 20 municípios): 7.630
18ª CRS (sede Osório – 23 municípios): 13.730
SMS Porto Alegre: 50.600